O Presidente (O Homem)
Nascido em janeiro de 1930 Paulo formou com Rita uma união abençoada pelos quatro filhos – Paulo Eduardo, César Luís, Carmen Cinthia e Jorge Augusto – o genro Gilberto, as noras Marisa e Paula e os netos Vitória, Júlia e Murilo Viriato.
Na sua condição de Católico praticante participaria ativamente de movimentos religiosos, culminando com a distinção de ser sagrado Cavaleiro da Soberana Ordem Militar de Malta, ligada ao Vaticano, pelo então Bispo Don Leme.
Santista empreendedor, arquiteto formado pela Universidade Mackenzie de São Paulo, Paulo esteve à frente de um dos mais respeitados conglomerados de empresas da cidade, dirigindo a empresa que realizou mais de 320 obras na região, incluindo bancos, cinemas e hospitais, concorrendo para o desenvolvimento urbano. Acreditando e promovendo a cidade de Santos, estendeu suas atividades aos setores de navegação e bancário.
Apesar dos inúmeros compromissos profissionais, jamais deixou de se dedicar à comunidade, atuando em iniciativas de cunho cultural, social e filantrópico, participando de várias comissões municipais e de campanhas que visavam o engrandecimento da cidade. Habituado ao serviço e afeiçoado às nobres causas, Paulo Viriato marcou seu envolvimento na comunidade participando nos seus momentos mais significativos, tendo recebido o título de Cidadão Emérito da Cidade de Santos.
Da esquerda para a direita: Paulo Eduardo, Jorge Augusto, Rita, Carmen Cinthia e César Luís. |
Paulo Viriato durante a cerimônia em que foi sagrado Cavaleiro da Soberana Ordem Militar de Malta. |
Paulo Viriato e a esposa Rita |
Presidiu o Conselho de Administração da Fundação Pinacoteca Benedicto Calixto, foi membro do Conselho de Administração do Museu de Arte Sacra de Santos e da Casa da Esperança de Santos. Ocupou a cadeira Marechal Rondon no Instituto Histórico e Geográfico de Santos e representou o Estado do Rio Grande do Norte do Clube Cívico dos 21 Irmãos Amigos.
Em artigo no Jornal “A Tribuna” de Santos, a Escritora Santista Edith Pires Gonçalves Dias, escreveria sobre sua especial dedicação à Fundação Pinacoteca Benedicto Calixto: “Particularmente, sou grata a ele por ter integrado o grupo corajoso que aceitou o desafio de recuperar o casarão branco, que quase sucumbiu por obra do vandalismo que o atingiu. Seu nome está perpetuado na Pinacoteca Benedicto Calixto, como um dos que mais lutou para que ela se tornasse realidade”.
Em razão do seu envolvimento com Rotary colaborou efetivamente para que vários projetos comunitários fossem implementados na cidade, tendo inclusive liderado o movimento que obteve junto a Rotary International os recursos necessários – mais de 6 milhões de dólares – para a compra das vacinas para a erradicação da poliomielite no Brasil.
Recebeu a Ordem Superior do Ipiranga, concedida pelo Governo do Estado de São Paulo, pela realização do evento que reuniu mais de 18000 participantes em São Paulo.
Foi ainda agraciado pela Câmara Municipal de São Paulo com a “Medalha Anchieta e o Diploma de Gratidão da Cidade de São Paulo” em reconhecimento a toda sua dedicação e envolvimento com as questões sociais e comunitárias.